Nos últimos tempos, o mundo do desenvolvimento web tem se dividido entre dois universos: o low-code, que é quase como montar um sanduíche no Subway (escolha o pão, os ingredientes, pronto!), e o high-code, onde você mesmo planta o trigo, colhe os tomates e ainda faz o queijo. E com essa ascensão das plataformas low-code, muita gente se pergunta: os desenvolvedores high-code vão virar peças de museu ou ainda serão os heróis dessa história?
Spoiler: não, eles não vão virar dinossauros. Mas vamos com calma.
Low-code: O jeito “DIY” de fazer aplicações web
Imagine um mundo onde você pode criar um site sem saber o que é HTML, CSS ou PHP. Parece magia, né? Mas é basicamente o que o low-code oferece. Com plataformas que parecem saídas diretamente de um comercial do TikTok (rápido, fácil e indolor), o low-code coloca poder de desenvolvimento nas mãos de quem nunca digitou um “for loop” na vida. Aqui, entra em cena o WordPress e seus amiguinhos superpoderosos, como Elementor e Divi Builder.
Esses plugins são como os “Vingadores” do desenvolvimento fácil: cada um com uma função específica, prontos para salvar o seu projeto sem que você precise acionar um desenvolvedor (para coisas mais simples). Com o Elementor ou o Divi, você arrasta elementos, monta um site visualmente impressionante e… voilà, missão cumprida! Tudo sem nem sentir aquele frio na barriga de ver uma linha de código.
Mas como nem tudo são flores e filtros do Instagram, essas ferramentas têm seus limites. E é aí que os desenvolvedores high-code entram em cena, como aquele amigo que sempre faz o backup da foto que você perdeu porque não salvou na nuvem. Vamos falar sobre isso.
High-code: Para quem quer o controle (ou é um pouco controlador, talvez?)
Enquanto o low-code é a facilidade encarnada, o high-code é para quem curte controlar tudo, do tipo que prefere fazer um bolo do zero em vez de usar mistura pronta. Desenvolvedores high-code lidam com cada detalhe, otimizam cada linha de código, garantem que o site vai rodar tão suave quanto o último lançamento da Marvel.
Aqui, os profissionais criam soluções personalizadas, que não se limitam às opções de “arrastar e soltar” do low-code. Um exemplo clássico? Integrações complexas com sistemas internos, ajustes minuciosos de performance ou criar uma interface de usuário tão perfeita que parece ter saído direto de um episódio de Black Mirror. Coisas que os plugins mais badalados de WordPress, tipo o Elementor, não conseguem fazer tão bem (ou, às vezes, nem conseguem fazer).
A grande sacada aqui é que, embora os plugins low-code sejam ótimos para blogs, sites institucionais e até e-commerces de pequeno porte, quando falamos de empresas que precisam de alta performance e escalabilidade, o time high-code sempre será o Batman (com todas as suas soluções tecnológicas e gadgets) que resolve a situação quando as coisas ficam complicadas.
O papel do WordPress e plugins low-code no desenvolvimento
Agora, se formos bem sinceros, o WordPress é o Hogwarts do desenvolvimento web. Ele transforma leigos em “semi-feiticeiros” do design e desenvolvimento. Não sabe programar? Sem problemas, tome aqui um Elementor ou Divi Builder, e de repente você está mexendo em coisas que nem sabia que podia. Como se tivesse encontrado a varinha do Harry Potter e começado a conjurar sites.
(Se alguém souber o feitiço de “dar um tchan“, me manda!)
O Elementor, por exemplo, é aquele amigo que sempre traz pizza quando você diz que está com fome, rápido e eficiente. Precisa de um site bonito, com layout moderno e responsivo? Sem problemas, em poucos cliques, você está com tudo montado. Já o Divi Builder é mais como aquele primo mais meticuloso, que quer controlar cada detalhe da decoração. Ele te dá um pouco mais de flexibilidade no design e te permite um controle visual quase infinito.
Mas, claro, mesmo com todos esses truques, há momentos em que o WordPress com seus plugins vai precisar do toque mágico de um desenvolvedor. Afinal, quando a coisa fica técnica, como otimizar o desempenho de um site que precisa lidar com milhares de acessos diários ou integrar uma plataforma de pagamento avançada, os desenvolvedores high-code são o Dumbledore que você precisa.
Low-code ou high-code? Precisamos mesmo escolher um lado?
Essa é a grande pergunta. Será que o low-code vai dominar o mundo e deixar os desenvolvedores tradicionais assistindo tudo da arquibancada? Bem, pense nisso como se fosse o duelo entre Luke Skywalker e Darth Vader: cada lado tem seus pontos fortes, mas no final, o que faz a força (com o perdão do trocadilho) é o equilíbrio.
O low-code, com suas facilidades e praticidade, veio para ficar. Ele resolve muita coisa rapidamente e ajuda a democratizar o desenvolvimento, permitindo que pequenas empresas, freelancers e até equipes de marketing criem seus próprios sites. E isso é incrível. Mas quando as exigências sobem de nível, com sistemas customizados, segurança avançada e integrações complexas – o high-code entra como o “Jedi” do desenvolvimento, trazendo a expertise necessária.
Os desenvolvedores web não estão em risco de extinção, como se fossem os dinossauros de Jurassic Park. Pelo contrário, o futuro deles está mais promissor do que nunca, principalmente se souberem aproveitar o que há de melhor em ambos os mundos: usar plataformas como o WordPress e seus plugins para acelerar as tarefas mais simples, enquanto se concentram em resolver os desafios que só eles podem enfrentar.
O resultado? Um mercado que valoriza tanto a agilidade quanto a profundidade técnica, onde desenvolvedores podem automatizar o que é repetitivo e focar no que é estratégico. Afinal, ninguém quer perder tempo reconstruindo a roda quando já existe um carro pronto para dirigir.
Se você é um desenvolvedor, o conselho é simples: abrace as mudanças, domine ferramentas como WordPress, Elementor e Divi Builder, e prepare-se para os desafios que só o high-code pode resolver. No fim, a Força estará com você – desde que você saiba como usá-la, claro.